segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Turisplan quer difundir turismo sustentável na região


Arlindo Novais
arlindo@diariodovale.com.br
Sul Fluminense

O que saiu das salas de aula há mais de sete anos, hoje já toma forma e se destaca em projetos que visam estimular e promover o turismo sustentável na região do Vale do Café - área composta por 15 municípios do Sul Fluminense. Foi assim que começou a história da Turisplan, uma empresa de Miguel Pereira que desenvolve projetos de turismo sustentável. Um dos exemplos de trabalhos já realizados foi a organização e patrocínio do evento "Café, Cachaça e Chorinho", sucesso de crítica e público em 2010. E ainda o Projeto Café no Vale - um Cluster Turístico no Circuito Vale do Café.


Arquivo pessoal
ExpoCafé: Evento apresentou novas tecnologias a agricultores


O diretor-presidente da empresa, Marcelo Motta - que também é médico -, contou que a ideia surgiu durante o curso de Turismo e Hotelaria e de sua pós em Turismo Sustentável, em 2004.

- A empresa surgiu durante a minha graduação em Turismo e Hotelaria e pós em Turismo Sustentável que realizei ao mesmo tempo, no Rio. Durante este período fiz trabalhos e ia colhendo informações para a confecção do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e da Monografia. O tema era: "A viabilidade econômica do desenvolvimento sustentável através do turismo sustentável na cidade de Miguel Pereira e Região Vale do Café". Como minha família mora em Miguel há mais de 40 anos a base do trabalho foi toda lá - revelou.

De acordo com Motta, após ter observado o potencial e a oportunidade de negócio no Vale do Café e no turismo nacional, ele criou a empresa com o objetivo de gerar desenvolvimento humano. O trabalho é feito por meio de projetos de turismo sustentável como plano de fundo. Ele conta ainda como têm sido realizados os trabalhos da empresa.

- Procuro aproveitar alguns eventos como o "Café, Cachaça e Chorinho" para divulgar a empresa e o projeto. Desde 2007, assumi a organização do evento em Miguel Pereira, e, é público e notório o crescimento e evolução do nível da programação. Esse é o nosso padrão de qualidade. E o Projeto Café no Vale é o carro chefe do potencial de trabalho técnico de qualidade da equipe - afirmou.

Ele explicou ainda quais são as diferenças entre o turismo sustentável e um "não sustentável".

- O sustentável ouve primeiramente a comunidade e constrói junto, como será desenvolvida a atividade no território. Pensa e planeja antes de agir e considera os efeitos positivos e negativos a curto, médio e longo prazo antes de agir. Este é o mercado e a forma correta de se fazer. Não existe outra possibilidade de desenvolvimento que não seja o sustentável - declarou.

De acordo com Motta, levando em consideração a proposta de sustentabilidade, a empresa está habilitada e capacitada a realizar diversas atividades como: planejamento turístico municipal, gestão empresarial em turismo e hotelaria, dinamização de negócios e treinamento, eventos e pesquisas e projetos em todo território nacional.

Para o empresário, atualmente o mercado está se mostrando cada vez mais competitivo, e uma boa estrutura aliado a um pensamento profissional fazem a diferença.

- Precisamos ser competentes e estarmos preparados e adequados para sermos capazes de atrair e fidelizar o nosso visitante. É preciso deixar as vaidades de lado e partir para o profissional e técnico. O mercado não apresenta mais espaço para o empresário e/ou profissional curioso, egoísta e despreparado. O sustentável é necessário e dá lucros. Hoje, muitos vencedores da atualidade já estão pensando nesta lógica, o que vai de encontro aos preceitos do Grupo e do Projeto Café no Vale - disse.

Projeto Café no Vale

Como o próprio Marcelo Motta definiu o Projeto Café no Vale, é o trabalho de maior destaque produzido no momento pela Turisplan. O objetivo, segundo ele, é criar um Cluster, uma espécie de polo turístico, com base sustentável na revitalização da cafeicultura regional, atuando diretamente na agricultura familiar e transformando em uma atividade de alto rendimento. Desta maneira, o projeto busca a integração de quatro setores econômicos (agricultura, indústria, comércio e entretenimento) para tornar todo o território do Vale do Café mais atrativo e sua visitação mais segura, principalmente, por parte do público que vier aos megaeventos que o Brasil irá receber, como a Copa do Mundo de 2014 e das Olímpiadas de 2016.


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