local: Cúria Diocesana de Volta Redonda, às 9h e 30 min
-saudação
-cenário sócio-ambiental (lixo/chuvas)
- projeto 2013
Prof° Délio Guerra inicia a reunião pedindo que todos se apresentassem, como sugerido por Zezinho.
Délio comenta sobre os resultados da cobrança de ações no rio Brandão, como projetos apresentados pela prefeitura, e sugere que o grupo pense em projeto em um afluente da margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. Ele fala que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda -SAAE não consegue abastecer toda a cidade pois faltou água em alguns bairros. Délio sugere também projeto com agricultores rurais e , como não há área rural significativa na cidade, exemplificou Pinheiral e Barra do Piraí, seguindo modelo da cidade de Rio Claro. Délio fala sobre a preocupação da FIRJAN com as nascentes.
foto Daniele Barbosa, reunião de janeiro de 2013.
O problema do lixo foi abordado Sandro Honório, que propõe trabalho de educação ambiental e compostagem. Carla, representante da Cruz Vermelha Brasileira na reunião, questiona um modo de cobrar o poder público quanto ao problema na coleta de lixo na cidade. Carla e João falam da conclusão do projeto do rio Brandão, visto que falta questionar o órgão público responsável, SAAE, apontado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Volta Redonda em reunião com a comissão como zelador das atividades do rio. Os participantes falam que a reunião está se tornando um fórum de discussão de questões técnicas. Carla recorda que Délio apresentou há algum tempo um projeto de educação ambiental a ser feito em quatro escolas públicas próximas ao rio Brandão, que não foi concluído.
Quanto ao problema dos resíduos, o prof° Deyvison discute que é necessário tornar pública a indignação e ter atitude pró-ativa. O mesmo fala do passivo ambiental de vinte anos do município e que, nas décadas de quarenta e cinquenta, foi realizada a última arborização urbana significativa da cidade e que os órgãos públicos, como as Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Ação Comunitária e Serviço Público, devem ser articulados para resolver os problemas ambientais e terem planos de contingência. Deyvison fala de casos de dengue e leptospirose e diz "não adianta falar que Volta Redonda tem a melhor saúde se não cuida do lixo". Ele esclarece que haverá este ano a Conferência Nacional de Meio Ambiente, precedida pelas Conferências Estadual e Municipal e esta última pode ser organizada por escola ou pela própria Comissão Ambiental Sul. Deyvison alega que o município tem a segunda ou terceira maior arrecadação do estado do Rio de Janeiro e não consegue coletar o lixo, não havendo plano de saneamento básico, resíduos sólidos e coleta seletiva bem estruturados. A mestranda em Meio Ambiente e Saúde do Centro Universitário Fundação Oswaldo Aranha -UNIFOA acrescenta que, em seu projeto de dissertação de mestrado, de duas clínicas veterinárias e três clínicas de saúde pequenas consultadas, nenhuma dispunha os resíduos hospitalares de forma adequada e apenas uma clínica veterinária aceitou fazer o plano de resíduos hospitalares com ela.
O representante do Fórum de Justiça falou sobre a poluição do ar no município e que a melhoria do transporte público amenizaria o problema, como o projeto de bilhete único discutido no fórum por ele visto que não é qualquer modelo que se adéqua ao município. Ele comunica que dia dois de março haverá reunião do fórum e que a Comissão Ambiental Sul pode apresentar o planejamento no mesmo.
João, que direciona a reunião após a saída justificada de Délio antes de seu término, esclarece que em último encontro com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente a mesma disse que a competência do rio Brandão é do SAAE.
Vera Gama fala sobre a importância da educação ambiental bem estruturada e contínua para obtenção de resultados positivos e divide a experiência do projeto de educação sexual que faz há 12 anos.
Sandro expõe que o BNDES financia projetos ambientais com foco em comunidades.
João reforça que a Comissão deve concluir o trabalho do rio Brandão, como as nascentes e a cobrança aos órgãos públicos competentes.
A Lívia, representante da rede Floresta de supermercados, fala do projeto da empresa de reduzir o consumo de sacolas plásticas, de conscientização dos clientes e da separação de resíduos recicláveis.
Concluindo a reunião, foi definido o seguinte cronograma a fim de estipular responsáveis e prazos para alcançar objetivos propostos. No dia vinte e oito de fevereiro, o João vai contactar o poder público para falar do diagnóstico do rio Brandão e do problema da coleta de lixo. Os membros Luan, Délio, Vinícius, João, Carla e Adriana produzirão, até o mês de abril, a conclusão do documento sobre o rio Brandão, formando a Câmara Técnica do rio Brandão. A Câmara Técnica se reunirá dia vinte e seis de fevereiro para se organizarem melhor.
Como sugestão de pauta para a próxima reunião da Comissão Ambiental Sul no dia cinco de março, Carla sugere pensar sobre uma Câmara Técnica de Elaboração de Projetos para captação de recursos de órgãos de fomento ambientais, como BNDES e AGEVAP.
Término da reunião: 11:30
Daniele R Barbosa
Comissão Ambiental Sul
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Contatos:
Prof. Délio Guerra
deguefi@gmail.com
comissaoambientalsulrj@gmail.com
(24) 9221 8784
Colaboração:
Zezinho - MEP-VR | Movimento Ética na Política - Volta Redonda/RJ
novo e-mail: mep.voltaredonda@gmail.com
Cúria Diocesana de Volta Redonda/RJ
www.diocesevr.com.br
Endereço: Rua 25B, no. 44, Vila Santa Cecília (Referência: Praça Brasil)
Tel: (24) 3340-2801
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