quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Operação de fiscalização ambiental acontece em Paraty e em Angra


Angra dos Reis

Angra dos Reis e Paraty receberam durante todo o carnaval a operação "Âncora", que teve o objetivo principal de coibir o fundeio de embarcações na unidade de conservação. A ação foi realizada pelo ICMBio com o apoio do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), Polícia Federal e Militar (UPAM - Unidade de Polícia Ambiental), contando com a participação de 20 agentes federais e estaduais divididos em três equipes.

A atividade ficou concentrada nas enseadas da Piraquara de Dentro, Pingo d'água, Tanguá e Sandri, que são as áreas com maior incidência de fundeio na ESEC Tamoios em Angra dos Reis, segundo dados de quatro anos de monitoramento das interferências humanas nas áreas marinhas da unidade de conservação.

Foram abordadas aproximadamente 50 embarcações. Os navegantes foram orientados quanto às restrições de uso da unidade de conservação, os objetivos de criação da Estação Ecológica e receberam material informativo contendo o mapa da área protegida.

- Todas as embarcações foram fotografadas e passaram a compor o banco de dados da unidade. As embarcações que já haviam sido abordadas anteriormente foram autuadas. As áreas escolhidas já estavam com sinalização, seja insular ou costeira - explicou o superintendente do Inea, Júlio Avelar.

Esta foi a primeira operação de fiscalização realizada com o objetivo de coibir o fundeio de embarcações no interior da ESEC Tamoios. A baia da ilha Grande consta como área prioritária para a conservação marinha e a ESEC Tamoios contribui para a preservação de 13% deste importante ecossistema.

O fundeio nas águas da ESEC Tamoios causam impactos no fundo do mar, com danos maiores em áreas onde o fundo do mar suporta espécies ou habitats que são sensíveis a perturbações.

Além dos danos diretos da ancoragem, a presença destas embarcações pode acarretar outros impactos, tais como poluição aquática (óleo e derivados, geração de resíduos ou esgotamento sanitário), sonora e visual, além do fato que a penetração nos limites da Estação Ecológica sem autorização, em geral, concorre para a prática de atividades proibidas numa estação ecológica (pesca, comércio, mergulho, caça submarina, fundeio, visitação à ilha etc.)


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