quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Câmara de Angra aprova projetos que beneficiarão o meio ambiente


POR IGOR ABREU · 24/10/2012 ·

http://angranews.com.br/2012/10/24/politica/camara-de-angra-aprova-projetos-que-beneficiarao-o-meio-ambiente/


Foi aprovado por unanimidade pelos vereadores de Angra dos Reis, na tarde desta terça-feira (23/10), os projetos de Lei 172/2012 e 144/2012, de autoria do vereador Jorge Eduardo Mascote, que versam sobre a implantação de uma usina para resíduos sólidos e o monitoramento das águas da baía da Ilha Grande por satélites. Os documentos serão encaminhados agora ao executivo municipal.

Um dos motivos que levou Mascote a debruçar sobre este projeto que ajudará o desenvolvimento sustentável da região, foi a Lei Federal que determina a extinção de todos os lixões do Brasil a partir de 2014 e a atual situação de Angra dos Reis, que conta com um aterro sanitário controlado em funcionamento no Ariró e um segundo que já foi desativado.

O pontapé inicial para que o projeto fosse aprovado, foi dado em agosto deste ano, quando o vereador Jorge Eduardo Mascote, realizou uma audiência pública, para que a população pudesse participar das discussões que visam dar um destino ao lixo, garantindo a sustentabilidade do solo e o monitoramento ambiental da baía da Ilha Grande.

Técnicos, ambientalistas e pessoas interessadas na preservação do meio ambiente, lotaram o plenário da Câmara, na Audiência Pública, “Angra Sustentável”. Na ocasião, Mascote sugeriu a implantação da Usina Verde – que visa transformar o lixo doméstico em energia renovável.

Os engenheiros químicos da Usina Verde, Jorge Pesce e Cecília Souza, presentes a audiência, palestraram sobre a importância de uma usina de incineração. Segundo eles a tecnologia contribui para evitar a contaminação do solo com os gases emitidos pelo lixo, além de evitar que parte dele seja levada pelas águas da chuva para os rios, mares e lagos, poluindo o meio ambiente. Esse tipo de tecnologia é implantado pela iniciativa privada e leva em média cerca de quatro meses para ser instalada.

Quanto ao monitoramento da baía da Ilha Grande, o técnico ambiental do IED BIG, Teodoro Megalomatides, mostrou a população como funcionariam as boias de monitoramento das águas. Segundo ele, essa tecnologia pode analisar traços de óleo combustível na água e traços de radiação no ar. O sistema é monitorado por robôs ROVs com capacidade de analisar a integridade de oleodutos e outras estruturas que estejam submersas. Todo acompanhamento será feito via satélite que fornecerá diariamente, uma análise da composição química das águas possibilitando a verificação da poluição. Haverá ainda, embarcações autônomas, controladas à distância, capazes de monitorar, de perto, a atividade dos navios de cruzeiro e empresas instaladas na cidade, evitando o despejo de esgotos, manchas de óleo e radiação nas águas. O sistema contará com uma moderna sala de monitoramento com disponibilidade de todas as informações para os órgãos ambientais instalados no município. Este sistema leva cerca de uma semana para entrar em funcionamento.

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