sábado, 16 de março de 2013

Meio Ambiente de Barra Mansa fiscaliza rio Paraíba do Sul


http://ambienteregionalagulhasnegras.blogspot.com.br/2013/03/meio-ambiente-de-barra-mansa-fiscaliza.html

Secretaria faz passeio de barco com a presença do prefeito e garante que vai combater os crimes ambientais
O prefeito de Barra Mansa, Jonas Marins, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Adaucto Siqueira Neves, participaram nesta sexta-feira, dia 15, de um passeio pelo rio Paraíba do Sul. O objetivo foi mapear o trecho de 20 quilômetros do rio que corta a cidade e que é responsável por abastecer não apenas a região sul do estado, mas também a capital. Quatro embarcações participaram da excursão, que começou na comunidade Pombal.

Segundo a secretaria municipal de Meio Ambiente, o trecho barramansense do rio Paraíba do Sul tem 25 ilhas consideradas pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente), Áreas de Relevante Interesse Ecológico. De acordo com a fiscalização ambiental, a maioria dessas ilhas está sendo utilizada para o abate de animais silvestres, o que é caracterizado crime ambiental. “As ilhas também possuem construções irregulares que servem de abrigo para redes e equipamentos de abate de peixes e animais silvestres”, contou o gerente de Fiscalização Ambiental, Oséias dos Reis Pereira.

Na área urbana, a equipe verificou assoreamento das margens do rio, com diversas construções irregulares. Além disso, em muitos trechos há despejo de esgoto in natura. “O Paraíba ainda está vivo, mas não podemos mais permitir que essa situação de degradação aconteça e prejudique o meio ambiente. Vamos tomar medidas enérgicas contra os crimes ambientais no rio”, disse o prefeito.
Adaucto explicou que o passeio serviu para a realização de um raio x da área e que foi a primeira etapa de um estudo para melhorias nas margens do Paraíba. “A próxima fase prevê o combate a essas construções irregulares. Não vamos mais permitir que as pessoas continuem a construir nas ilhas e nas margens do rio. Agora o momento é de preservação ambiental. O objetivo é recuperar a mata ciliar”, disse o secretário.

Crime ambiental – Na segunda etapa do projeto, a fiscalização ambiental vai realizar um trabalho de desocupação das ilhas. “Inicialmente vamos percorrer o arquipélago e explicar aos proprietários dos imóveis que estão cometendo um crime ambiental”, informou Oséias. Ele explicou que caso o cidadão insista em permanecer com a casa ou realizar abates de animais poderá responder criminalmente, além de ser multado.

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