sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Eletronuclear faz sobrevoo para mostrar espuma avermelhada no mar de Angra

Eletronuclear faz sobrevoo para mostrar espuma avermelhada no mar de Angra
Publicado em 09/12/2013, às 15h47 
Última atualização em 09/12/2013, às 15h47

 



Dicler de Mello e Souza
Angra dos Reis
A Eletronuclear divulgou recentemente uma nota e um vídeo do sobrevoo realizado pela subsidiária por meio de helicóptero, pelo mar de Angra dos Reis até Ubatuba (SP). A intenção foi tentar identificar a origem do surgimento há mais de três meses, do volume anormal de uma espuma avermelhada que vem preocupando os moradores da Costa Verde.
"Foi uma maneira de tranquilizar a população", diz a nota.
A Eletronuclear afirma que foi verificada a existência de manchas vermelhas de grande extensão, oriundas do alto mar e sendo deslocadas pelo movimento das marés e ventos para o interior da Baía da Ilha Grande. Essas manchas são agrupamentos de microalgas marinhas, ainda vivas.
Pela explicação do órgão, a medida em que essas microalgas avançam para o interior da Baía vão morrendo por ausência de nutrientes e liberando proteínas e gorduras que formam um "caldo orgânico". Com a movimentação das ondas e do vento, esse "caldo" transforma-se em espuma.
A Eletronuclear comunicou o fenômeno ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e volta a afirmar que a origem da formação de espumas não tem relação com a operação das usinas nucleares - em funcionamento há mais de 30 anos sem qualquer ocorrência semelhante.
O próprio laudo preliminar do Inea divulgado na semana passada revelou que a espuma concentrada entre Angra dos Reis e Paraty é matéria orgânica em decomposição. O fenômeno pode estar associado à floração de algas ao logo da baía da Ilha Grande.
Segundo a Eletronuclear, as análises feitas pelo instituto não apontam a presença de produtos utilizados pela empresa. O superintendente do Inea de Angra dos Reis, Júlio César Avelar, confirmou nesta segunda-feira, que a usina nuclear não é a geradora da espuma.
Ele foi informado pela delegada Polícia Federal de Angra dos Reis, Gladys Regina Vieira, que ela ia instaura inquérito para apurar a causa e saber se está ocorrendo um crime ambiental. 


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